A fumaça atrapalhou meus olhos
Você provavelmente não podia ver, nem queria
Mas eu estava olhando diretamente pra você
Entrei e fui diretamente ao banheiro
Poesia pelas paredes descascando
Letras e sentimentos caindo aos pedaços
Se despedaçando e se suicidando a cada descarga
Voltando ao seu lado
Fingi ser canhota para encostar meu braço no teu
Fingi ser de limão para tomar do meu
A sonoridade das palavras doía à cabeça
As marcas no braço desapareciam
Mas sua mão pesava ao escrever
Cada letra, cada dor, cada amor
domingo, novembro 30
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4 comentários:
A mão pesa quando é verdadeira
Ao contrário de você, eu não finjo nunca.
E sempre vejo teus olhos através da fumaça.
q estranho... tou sentindo um padrão
Um padrão divino
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