Nem percebi,
Mas deixei meus pés pra fora da cortina
Bem na hora que tentava me esconder de você
E desses seus olhos que me cobrem de incertezas
Como uma felina, dei um pulo e procurei outra cor
Não achei uma tão rápido, não tão específica
Mas deu pro gasto
Desse fato, desse nosso relato
Que virou torto e demorado
Já não entendia, nem queria
Parecia fantasia
Achei que tinha falado, mas parece que não
Que foi sem chão essa vontade, essa irmandade
De rir de tanto chorar
E de chorar de tanto rir
Precisava cantar, mas rouquejava
Ainda não gostava, nem gostaria da amargura
Algo sem armadura, sem certeza
Sem dor nem amor
Sem alguém que entendesse meu coração ambíguo,
Que agora precisava de mais do que um amigo.
domingo, novembro 23
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6 comentários:
Domingo, 112 dias atrás.
a cortina sempre cai um dia.
às vezes eu me pergunto por que eu só faço comentários imbecis.
q interessante, em novembro tem 26 posts, comparados com uma média de 12,5 no resto dos meses do ano... hum...
Embora a forma continue a mesma, a interpretação e o sentido sempre mudam.
lucas entendeu o porquê de eu repetir o poema.
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