Acordei estranhamente tonta
Eu deveria estar pronta
Há tempos não me comportava assim
Fingi que não falaram de mim
Ouvi tudo enquanto estava com o rosto voltado para o sanitário
Ouvi tudo e até o que não era necessário
Recebi ajuda de melhores amigas e alguns olhares desconhecidos
Olhares que repousaram em mim com preocupação
Falidos de amor e de emoção
Minha mão continua queimada pelo carvão
Que na mesma emoção perdida
Senti-me falida
E fadada a me machucar
Nada que um band- aid do bob esponja não resolva
Perdi o seu rosto em meio à multidão
Meu dedo em minha garganta se acomodava mais
Cada vez que se encontravam mais distantes ficavam
Porém o dedo queria a garganta
Que queria explodir
Que queria fugir
Que queria sorrir
Que queria beijar
Que queria enrolar
Que queria controlar
Que queria brincar de controlar
Mas ei, é só brincar!
De quem é a vez?
segunda-feira, dezembro 22
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5 comentários:
espero q a brincadeira nao seja batata quente.
a brincadeira acabou de ser desfeita.
uau - q estraga prazeres
exatamente.
Sinto um clima tenso.
A vez é sempre minha.
Mas, às vezes, brinco que não é.
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