Antes que ele pudesse falar e feri/la com palavras, enquanto ela jazia nua e exposta, no momento em que ele preparava um julgamento, Sabina estava preparando sua metamorfose, de modo que, qualquer que fosse a Sabina que ele atacasse, ela poderia abandonar como um disfarce, largando a personalidade da qual ele se apoderara e dizendo:
"Essa não era eu."
Então, quaisquer que fossem as palavras dirigidas à Sabina que ele possuíra, a primitiva, não poderiam atingi/la; ela já estaria a meio caminho para fora da floresta de seu desejo, a essência já bem distante, invulnerável, protegida pela fuga. O que sobrava era apenas um traje; estava empilhado no chão do quarto dele, vazio dela.
quinta-feira, julho 1
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