quarta-feira, fevereiro 2

nunca só

quando com você
para escrever

depois de desencantos
corro entre esse canto
de ser quem eu sou
na cabeça de outro
que é
simplesmente
diferente

as linhas não são companhia
o grafite que as torna sustentável
por vezes agradável
outras
insuportável

eu mesma me canso
de mim

e as letras se tornam
repugnantes
como amantes que já
não se amam
e nada resta
que não
separação

a ponta quebra
e tudo se acaba

4 comentários:

Fil. disse...

É o momento de vida e morte.
faz e desfaz para fazer e desfalecer até o fim... (?)

Ana Guedes. disse...

Luísa,l vejo somente jovens te seguindo, e sei que o que é belo todos podem e devem gostar, não tenho mais esta juventude externa,mais mesmo assim ...me dá licença?, Ana.
Abraços

.luísa pollo disse...

Licença? Te abro alas!

fred disse...

gostei!