sexta-feira, janeiro 28

poltronas de pedra

Ajeita os pêlos da sobrancelha com a ponta de borracha do lápis que escreve.
Entre goles de vinho, água e letras, segue gastando o tempo acordada, porque dormira demais naquela noite e ainda tem sono.
São diversas alternativas e a imensidão se baseia nisso.
Na diversidade impossível de ser definida em uma só.
Não sabe aonde vai muito menos o que dizer.
Dar uma fugidinha não faz mal.
A distância ajuda no clarear dos pensamentos.
No saber dizer sobre os sentimentos.
Talvez viajar.
Ou simplesmente repor o sono perdido.
Babar por sete dias.

Essa imensidão e o que fazer com ela.

2 comentários:

Fil. disse...

sou eu.
sentado em poltronas de pedra.

Fil. disse...

acho melhor... "deitado"