domingo, janeiro 2

Era a época das borboletas amarelas e qualquer música que eu começasse a cantar você sorria e fazia sons engraçados para eu nunca sair do ritmo, o problema é que eu perdia o tom. Elas pousavam em nossos ombros sem pedir permissão, o susto inicial logo se transformava em leveza. A grama alta engolia nossos (feios) dedos dos pés (só os feios). As formigas desviavam das nossas pintas até chegarem ao pescoço (só para 'sentir' o cheiro) Eu dizia céu, você, horizonte. Os helicópteros, pássaros. Sol com vento fresco é melhor do que arco-íris.

Um comentário:

Fil. disse...

chega a inundar a perfeição da vida-simples-vida.

você descreveu meu ano novo, com poesia *-*