quinta-feira, janeiro 20

andarilhos

puxa pelo braço e leva para a sala de piso convidativo. Rodin na mão e alma no coração. Sopra tinta na minha orelha e tudo ficará bem. A sua palavra é 'serelepe' (semoladoinfantil), embora adoraria, aposto, que fosse 'excêntrico'
estão todos aqui mas tão dentro de si que já não sei. Parece que estou só na sala. Mas eu também dentro de mim. Ai de mim flutuar
como sempre, andando para lá e para cá. Quase nunca cá, um pouco (sempre) mais para lá. Percebo presença quando me falta ar. O individualismo nutre meu egoísmo como uma desculpa, como se dissesse qual o problema?
Beethoven é o problema.