quarta-feira, outubro 21

volta para casa

Nos despedimos e segui com ela pelas ruas que ela desconhecia. Conversamos todo o caminho e um beijo sem graça marcou a despedida. Até sexta!
Continuei meu caminho.
Engraçado isso que sinto. Algo novo. Mas não me parece novo. Embora seja. Só sei que é. Só sei que tá aqui. E alguma coisa é. Afinal, sinto.
(oh,quefeiodonaluísasempretentandoexplicarascoisasmasacabanãodizendonadasóasneirassóasneiras)
Passando por um canto vejo um grupo de homens suspeitos (com bigodes de Dalí) e um deles (tenhoaimpressãopensandobempossoestarparanóica) disse:
- Hm, ela estuda...
E este saiu do grupo e pareceu começar a me seguir. Fui com cuidado e me aproximanto de outos a volta (oh!tenhoqueverquandosaionovoAldebaránaBravo!dessemêsécomaBethânia).
Mais embaixo acompanho uma conversa de pai e filho:
- Porque é assim que a nossa sociedade funciona. Por isso que sentirá ciúmes da sua namorada.
- Mas e os padres? Por que eles não podem namorar?- em torno dos 7, pergunta vestindo seu quimono de judô (ouseriakaratê?tristenãosaberdiferenciaraslutasmarciais)
- Os padres são representates de Deus. São filhos de Deus.
- Não somos todos filhos de Deus?
-Claro. Mas os padres o representam aqui embaixo.
- Mas porquê?
Me afastei. Atravessei a rua e os dois pareciam me seguir. Pararam.
Na esquina, o velhinho da última papelaria da área fecha sua porta. (Nossaessecarajátavelhoelesempretrabalhouaquicomoserádirigirumapapelaria?)
Um casal. Homem alto e magro e uma mulher magérrima com um vestido vermelho curtíssimo. E suas pernas finíssimas pareciam que iam se despedaçar sobre a pedra portuguesa.
Olho os dois e dou um riso de despdrezo(porquefizisso?)
Já em frente ao parque lage vejo um dos seguranças da rua conversando com dois caras. Dei um boa noite tão educado e feliz que todos se espantaram. (hm...achoqueestoucurtindoessa).

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