segunda-feira, fevereiro 2

Volta às aulas!

Fazia mágica com minhas mãos
A música psicodélica ao fundo só ajudava
Dando o empurrão que faltava
Pensava também num futuro presente:

em que ao descer a rua olharia sempre para trás
só para ver o sol ainda nascendo
e você, de braços abertos,
o recebendo com uma luz rosada
sua montanha se aquecerá
mas nesse momento já estarei sentada encarando o branco
talvez não tão cega quanto aqueles da cidade desconhecida tão conhecida...

E então se tornará uma rotina, pior do que qualquer outra
E chegará um momento em que talvez não olhe mais para você,
nem para o que o cobre
E nesse dia, estarei morta.
Como muitos já estão.

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