quarta-feira, novembro 26

ausente de mim mesma.

Estou me sentindo muito só agora.
Talvez por estar ouvindo Nouvelle Vague, talvez por não estar com você.
Nesse momento olho para trás e tenho boas lembranças.
O quão destrutivo isso é?
Espera, não estou falando de você.
Não mesmo.
Estou falando é do meu personagem ambíguo, que me deixou cheia de calafrios, que me enxe de sorrisos, e que me chama de (...), estou falando de outra pessoa, quase boa, quase amigo (um pouco mais do que isso), uma pessoa nova por aqui, provavelmente já apareceu entre uma vírgula e outra, mas não que me recorde.

Estou me sentindo muito só agora.
Eu diria até destrutiva. Não posso ficar sozinha no momento. Não seria recomendável. Cigarro.
Fumaça.
Tem alguém aí?




Tem alguém aí?

2 comentários:

João Medeiros disse...

a verdade é que talvez realmente haja alguém em algum lugar - mas a gente sente como se não tivesse.

Sr. Despedaça Corações disse...

Não te preocupes.
Eu estou sempre aqui.