segunda-feira, dezembro 22

Dados.

Acordei estranhamente tonta
Eu deveria estar pronta
Há tempos não me comportava assim
Fingi que não falaram de mim

Ouvi tudo enquanto estava com o rosto voltado para o sanitário
Ouvi tudo e até o que não era necessário
Recebi ajuda de melhores amigas e alguns olhares desconhecidos
Olhares que repousaram em mim com preocupação
Falidos de amor e de emoção

Minha mão continua queimada pelo carvão
Que na mesma emoção perdida
Senti-me falida
E fadada a me machucar
Nada que um band- aid do bob esponja não resolva

Perdi o seu rosto em meio à multidão
Meu dedo em minha garganta se acomodava mais
Cada vez que se encontravam mais distantes ficavam
Porém o dedo queria a garganta
Que queria explodir
Que queria fugir
Que queria sorrir
Que queria beijar
Que queria enrolar
Que queria controlar
Que queria brincar de controlar
Mas ei, é só brincar!

De quem é a vez?

5 comentários:

João Medeiros disse...

espero q a brincadeira nao seja batata quente.

.luísa pollo disse...

a brincadeira acabou de ser desfeita.

João Medeiros disse...

uau - q estraga prazeres

.luísa pollo disse...

exatamente.

Sr. Despedaça Corações disse...

Sinto um clima tenso.

A vez é sempre minha.
Mas, às vezes, brinco que não é.